2Pac - Changes (Letra / Tradução)
by Diego 157 on Nov.22, 2009, under
Changes | Mudanças |
Come on come on | Vamos lá, vamos lá |
I see no changes. Wake up in the morning and I ask | Eu não vejo mudanças. Acordo de manhã e |
myself, | me pergunto, |
"Is life worth living? Should I blast myself?" | A vida é valiosa? Eu devo me matar? |
I'm tired of bein' poor and even worse I'm black. | Eu estou cansado de ser pobre e até pior, eu sou preto |
My stomach hurts, so I'm lookin' for a purse to | Meu estômago ronca, então eu procuro uma bolsa para |
snatch. | roubar |
Cops give a damn about a negro? Pull the trigger, | Os tiras dão a mínima para um negro? Puxam o gatilho, |
kill a nigga, he's a hero. | Mata um negro, ele é um herói. |
Give the crack to the kids who the hell cares? One | Dar crack para as crianças, quem se importa? Menos |
less hungry mouth on the welfare. | uma boca faminta para a assistência social |
First ship 'em dope & let 'em deal the brothers. | Primeiro jogam elas no tráfico e deixa eles negociarem os irmãos. |
Give 'em guns, step back, and watch 'em kill each | Dão armas, para eles darem um passo pra trás, e assiste eles se |
other. | matarem. |
"It's time to fight back", that's what Huey said. | "É hora da briga acabar", como Huey disse. |
2 shots in the dark now Huey's dead. | 2 tiros no escuro, agora Huey está morto. |
I got love for my brother, but we can never go nowhere | Eu tenho amor pelo meu irmão, mas nós nunca podemos ir a lugar nenhum |
unless we share with each other. We gotta start makin' | Ao menos que nós compartilhemos uns com os outros. Nós temos que começar a fazer |
changes. | mudanças. |
Learn to see me as a brother 'stead of 2 distant | Aprender a me ver como um irmão, em vez de 2 estranhos |
strangers. | distantes. |
And that's how it's supposed to be. | E é assim que deve ser. |
How can the Devil take a brother if he's close to me? | Como o Diabo pode levar um irmão se ele está unido a mim? |
I'd love to go back to when we played as kids, | Eu adoraria voltar ao tempo em que éramos crianças, |
but things change, and that's the way it is. | Mas as coisas mudam, e esse é o caminho. |
[Bridge w/ changing ad libs] | [Ponte] |
(Come on, come on) That's just the way it is. | (Vamos lá, vamos lá) Esse é o caminho. |
Things'll never be the same. | As coisas nunca mais serão as mesmas. |
That's just the way it is. aww yeah... | Esse é o caminho. Aww yeah... |
[Repeat] | [Repete] |
I see no changes. All I see is racist faces. | Eu não vejo mudanças. Tudo que eu vejo são rostos racistas. |
Misplaced hate makes disgrace for races we under. | Ódio desenfreado que traz desgraça pras raças temos abrigo. |
I wonder what it takes to make this one better | Eu me pergunto o que é preciso para tornar este |
place... | Um lugar melhor... |
let's erase the wasted. | Vamos apagar os vestígios. |
Take the evil out the people, they'll be acting right. | Tirar o demônio das pessoas, elas vão agir certo. |
'Cause mo' black than white is smokin' crack tonight. | Porque tanto os pretos quanto os brancos estão fumando crack esta noite. |
And only time we chill is when we kill each other. | E a única vez em que nos esquentamos é quando nós matamos uns aos outros. |
It takes skill to be real, time to heal each other. | É preciso ter habilidade, se tornar real, tempo para amenizarmos uns com os outros. |
And although it seems heaven sent, | E embora isso pareça o paraíso, |
we ain't ready to see a black President, uhh. | Nós ainda não estamos prontos para ter um Presidente preto, uhh. |
It ain't a secret don't conceal the fact... | E não é nenhum segredo não conciliar os fatos... |
the penitentiary's packed, and it's filled with | A penitenciária está lotada, e está cheia de |
blacks. | pretos. |
But some things will never change. | Mas algumas coisas nunca mudam. |
Try to show another way, but they stayin' in the dope | Tento mostrar outro caminho, mas você continua no |
game. | jogo das drogas |
Now tell me what's a mother to do? | Agora diga-me o que uma mãe faz? |
Bein' real don't appeal to the brother in you. | Sendo verdadeira e não apelar para o irmão em você. |
You gotta operate the easy way. | Você seguiu o caminho fácil. |
"I made a G today" But you made it in a sleazy way. | "Eu ganhei mil hoje", mas você fez pelo caminho sujo. |
Sellin' crack to the kids. "I gotta get paid," | Vendendo crack para as crianças. "Eu fui pago", |
Well hey, well that's the way it is. | Bem hã, bem esse é o caminho? |
[Bridge] | [Ponte] |
[Talking:] | [Falando:] |
We gotta make a change... | Nós temos que iniciar uma mudança... |
It's time for us as a people to start makin' some | É hora de nós como pessoas começarmos fazendo algumas |
changes. | mudanças. |
Let's change the way we eat, let's change the way we | Vamos mudar o jeito que nós comemos, vamos mudar o jeito que |
live | vivemos |
and let's change the way we treat each other. | E vamos mudar o jeito que nos tratamos uns aos outros. |
You see the old way wasn't working so it's on us to do | Você vê que o velho caminho não funcionou, então cabe a nós fazermos |
what we gotta do, to survive. | O que nós temos que fazer, para sobreviver. |
And still I see no changes. Can't a brother get a | E eu ainda não vejo mudanças. Um irmão não pode ter um |
little peace? | pouco de paz? |
There's war on the streets & the war in the Middle | É guerra nas ruas e guerra no meio |
East. | Leste. |
Instead of war on poverty, | Em vez de guerra contra a pobreza, |
they got a war on drugs so the police can bother me. | Eles fazem guerra pelas drogas então a polícia pode me incomodar. |
And I ain't never did a crime I ain't have to do. | E eu nunca cometi um crime, eu ainda não tive que cometer. |
But now I'm back with the facts givin' 'em back to | Mas agora eu estou de volta com os pretos, devolvendo para |
you. | você. |
Don't let 'em jack you up, back you up, crack you up | Não deixe eles te chamarem de macaco, fazerem você recuar, tirar você do sério |
and pimp smack you up. | E cafetão te espancar. |
You gotta learn to hold ya own. | Você tem que aprender a ser você mesmo. |
They get jealous when they see ya with ya mobile | Eles têm inveja quando te veem com seu |
phone. | celular. |
But tell the cops they can't touch this. | Mas fale aos tiras que eles não podem tocá-lo. |
I don't trust this, when they try to rush I bust this. | Eu não confio neles, quando eles tentam empurrar eu peito eles. |
That's the sound of my tune. You say it ain't cool, | Esse é o som do meu brinquedo. Você diz que isso ainda não é legal |
but mama didn't raise no fool. | Minha mãe não criou nenhum otário. |
And as long as I stay black, I gotta stay strapped & I | E enquanto eu for preto, eu tenho que ficar ligado |
never get to lay back. | E nunca descansar. |
'Cause I always got to worry 'bout the pay backs. | Porque eu sempre tenho que me preocupar com as vinganças. |
Some buck that I roughed up way back... comin' back | Algum cara que eu dei uma dura há algum tempo atrás... estou de volta |
after all these years. | Depois de todos estes anos. |
Rat-a-tat-tat-tat-tat. That's the way it is. uhh | Rat-a-tat-tat-tat-tat esse é o caminho. Uhh |
[Bridge 'til fade] | [Ponte] |
Some things never change. | Algumas coisas nunca mudam. |
157 Nervoso Festa de Lançamento do Cd "A Cria Rebelde"
by Diego 157 on Nov.22, 2009, under
Chegou “A Cria Rebelde”
Grupo de rap 157 Nervoso lança seu primeiro CD e comemora dez anos de estrada
Com dez anos de carreira, o grupo de rap 157 Nervoso comemora o lançamento de seu primeiro cd, A Cria Rebelde, em evento no dia 10/12 (quinta-feira), a partir das 19h, na Quincas Berro D´Água - Pelourinho. A noite será uma celebração pela vitória do grupo, que gravou e prensou seu primeiro trabalho apesar das adversidades que experimenta. Por isso, o 157 Nervoso, formado pelos mc´s Man-duim, Diego 157 e Spok, convocou para o evento grupos e artistas que movimentam a cultura hip hop em Salvador e que estão presentes na sua história. A entrada é franca e o CD estará a venda por R$10.
Gravado entre 2008/2009 de forma independente, A Cria Rebelde conta com produções de DJ Leandro, Diego 157, Armeng e Dj Índio. Traz doze faixas, contendo a expressão das verdades vistas por seus integrantes e seus anseios, em narrativas que falam de violência policial, ancestralidade, revolução e respeito, entre outros temas. Depois de uma década e de muito trabalho, o grupo consegue deixar seu registro musical, voltado para a juventude e para a população que vive à margem: “A Cria Rebelde é o retrato do que os olhos vêem, do que o coração sente e da vivência de cada um que se assemelha ao que nós retratamos”, afirma o rapper Diego. Na festa, o 157 Nervoso apresenta o repertório do cd, além de outras composições.
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Antes do anfitrião, sobem ao palco o grupo de rap Versu2 e o MC Daganja. O primeiro está em fase de produção de seu cd de estreia; e o segundo estreou em gravação autoral em 2008 com o elogiado cd Entre Versos e Prosas. Durante as performances musicais, o público verá uma performance ao vivo com o grafiteiro Dimak, um dos artistas de maior atuação nas ruas da cidade, e curtir a discotecagem do Dj Bandido, nome de destaque na manipulação dos toca-discos. Os dois serão responsáveis por manter o clima, as cores e o groove da festa.
Produtor responsável do evento, Diego afirma que o grupo queria comemorar o lançamento do disco com aqueles que sempre acompanham, incentivam e cooperaram com o 157 Nervoso. “E também com todos que estão abertos à música rap”, diz. Ele destaca a importância dos gestores da cultura apoiarem iniciativas do movimento hip hop. “O rap, o graffiti, o dj e o break têm conquistado mais espaço nos projetos do Centro Histórico. O apoio do Pelourinho Cultural fortalece nosso evento em qualidade técnica e acessibilidade ao nosso público, composto de jovens periféricos, mas também aberto a quem queira conhecer o hip hop”, afirma Diego, acrescentando que o fato do evento acontecer num espaço central e ser de graça é determinante para a presença dos amigos, fãs e parceiros.
157 NERVOSO
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Formado pelos mc’s Man-duim, Diego 157 e Spok, participou do evento de lançamento em Salvador do dvd 1000 trutas 1000 tretas do grupo Racionais MC’s. Outro momento marcante foi sua presença no 3° Encontro Estadual de Hip Hop da Bahia, em Vitória da Conquista, dividindo o palco com os grupos DMN (SP) e Clã Nordestino (MA). No Encontro Hip Hop Salvador fizeram show em programação que incluiu o rapper pioneiro Thaíde (SP) e o polêmico Facção Central (SP). Participaram ainda dos eventos Hip Hop Pelas Cotas, realizado na Reitoria da Universidade Federal da Bahia; Fora de Órbita Rap; 6ª edição do União dos Manos; 2° Edição do Projeto Equilíbrio Musical. Além dessas apresentações no currículo, o grupo produz e atua como residente no projeto SUBSOLO, festa que acontece no Pelourinho.
MC DAGANJA
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Alan dos Santos, Daganja, há mais de dez anos atua em grupos de RAP da Bahia, a exemplo de Conexão dos Periféricos, Verbo de Malandro, Testemunhaz, Stereo e Afrogueto. Agora em carreira solo, lançou em novembro de 2008 seu primeiro cd, Entre versos e prosas, pelo selo Positivoz e em parceria com os estúdios Freedom Soul Rec. e Coro de Rato Produções. O disco traz a bagagem musical que o artista adquiriu nas periferias da cidade. É influenciado pelo samba, reggae, soul, dub, MPB, e até estilos caribenhos, misturadas a fortes batidas de rap. Daganja já firmou seu nome na cena local e nacional, atraindo a atenção da mídia especializada em hip hop.
VERSU2
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Grupo de rap formado no inicio de 2008 pelos Mc's Coscarque e Blequimobiu, ambos com atuação constante dentro do cenário musical. Eles procuram fazer de suas divergências musicais, no estilo da escrita e na escolha dos beats o ponto de equilíbrio, procurando não excluir nem mesmo suas facetas confusas. Na fuga de tendências e de mãos dadas com as influências o grupo foi destaque em vários eventos. Tem sido divulgado na Bahia e fora do estado principalmente pelos dois singles que lançaram na internet: Na caminhada e Pra fazer o que gosta. O segundo é a primeira música rap a disputar a final do Festival de Música da Rádio Educadora FM.
DIMAK
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Na arte de rua desde 1996 - sempre na busca de ser original, Marcelo Dimak, além de grafiteiro, é ilustrador, tatuador e rapper. Também realiza incursões nas histórias em quadrinhos. Faz parte do coletivo 071 Crew, grupo de graffiti que organiza o tradicional “mutirão mete-mão” nos bairros periféricos de Salvador. Recentemente, juntamente com seu grupo, foi destaque da Elementos, revista nacional de hip hop editada pela equipe da Central Hip Hop, antigo Bocada Forte. Dimak tem trabalhos em diversos locais da cidade, interior e outros estados do Brasil.
DJ BANDIDO
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Raimundo Nonato Lima Barbosa, ou simplesmente Bandido, além de sua atuação artística, desenvolve atividades comunitárias voluntárias. Participou do Projeto Infocentro Musical (SETRAS) e Eletrocooperativa (ONG). Atua nas oficinas do GAPA, eventos da Blackitude e Gabiru do Nordeste. Afirma sua predileção pelas canções de feição mais espontânea, com ênfase no samba rock e rap. Teve honra de participar em apresentações de artistas como David Moraes, Dão, Arto Lindsay, BNegão, Cortejo Afro, Dj Hum, Paquito, Dj Dolores, Bira Reis, Simone Sampaio, Margareth Menezes, MC Xis, e Vox Sambou & Diegal (Haiti-Canadá). Participou do Festival da Paz, Bailão Black, Red Bull Hip Hop Rua (Porto Alegre), Skol Baú Elétrico, Skol Tropical Beat, Tim Perc Pan 2005.
SERVIÇO
Evento: A Cria Rebelde – Lançamento do cd do grupo 157 Nervoso, com shows dos grupos 157 Nervoso, Versu2, MC Daganja, graffiti de Dimak e discotecagem do DJ Bandido.
Quando: Quinta-feira (10/12), 19h
Onde: Praça Quincas Berro D’Àgua - Pelourinho
Entrada: Grátis
*Preço do CD R$ 10,00
INFORMAÇÕES
Diego 157 (3315.7329 / 8842.6472)
Man-duim (8812.4253)
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Artistas
- Afro Jhow
- Armeng Beats
- Daganja
- Diego 157
- Dimak
- Dj Poeira
- Elvis Caspa
- Felipe Gurih
- Fred Beats
- G.A.L.F
- Invés
- Lado Gang
- Leo Soulza
- Lukas Kintê
- Makonnen Tafari
- Niggaz
- Nouve
- Nova Saga
- O Quadro
- Oddish
- Opanijé
- Ordem 387
- Os Agentes
- Primazia
- Risco 88
- Shoes Mc
- Spock
- Suspeito 1,2
- Súditos da Rima
- Tiago Negão
- Treta B13
- Versu2
- Victor Haggar
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